Imagine um livro que te faz
sentir vontade de abraçar bem forte o protagonista e buscar confortá-lo de
alguma forma. Sim, “A Mais Pura Verdade” me fez querer ter tais atitudes para
com o protagonista. É como a escritora Holly Goldberg disse: “Uma história
comovente, que vai fazer você querer abraçar bem forte o protagonista.” Ela não
proferiu mentiras, acredite. Pude me sentir da mesma forma.
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581636337
Ano: 2015
Páginas: 224
ISBN: 9788581636337
Ano: 2015
Páginas: 224
Nota: (4,5/5)
Em todos os sentidos que interessam, Mark é uma criança normal. Ele tem um cachorro chamado Beau e uma grande amiga, Jessie. Ele gosta de fotografar e de escrever haicais em seu caderno. Seu sonho é um dia escalar uma montanha.Mas, em certo sentido um sentido muito importante , Mark não tem nada a ver com as outras crianças.Mark está doente. O tipo de doença que tem a ver com hospital. Tratamento. O tipo de doença da qual algumas pessoas nunca melhoram.Então, Mark foge. Ele sai de casa com sua máquina fotográfica, seu caderno, seu cachorro e um plano. Um plano para alcançar o topo do Monte Rainier.Nem que seja a última coisa que ele faça. A Mais Pura Verdade é uma história preciosa e surpreendente sobre grandes questões, pequenos momentos e uma jornada inacreditável.
Mark não tem uma vida fácil.
Detesta compadecimento e olhares piedosos que todos geralmente dão quando sabem
que ele tem câncer. Não é fácil para ele ter que lidar com o fato que o acham
indefeso e fraco. Inesperadamente, após uma possível melhora, a doença volta
com tudo e ele decide fugir. Sim, fugir e realizar um desejo: escalar o Monte
Rainier.
E ele vai escalar sim, sem
dúvidas. (Ao menos pretende.)
Então, para que isso
aconteça (nem que seja a última aventura que ele viva antes da sua possível
morte), ele leva seu ADORÁVEL e MARAVILHOSO cão chamado Beau, um caderno e sua
máquina. E assim Mark parte em uma das maiores aventuras da sua curta vida. Em
meio a muitos perigos e momentos inesperados, você, com toda certeza, jamais
esquecerá a mais pura verdade da vida dele.
"O mundo inteiro é uma tempestade, eu acho, e todos nós nos perdemos em algum momento. Vamos atrás de montanhas no meio das nuvens para que tudo pareça valer a pena, como se isso tivesse algum significado. E, às vezes, nós as encontramos. E seguimos em frente."
Adorável e inspirador:
defino este livro assim. Foi impossível não compreender o Mark durante toda a
leitura, até mesmo quando senti a necessidade de sacudi-lo e tentar mostrar uma
forma de ajudá-lo a lidar melhor com a situação. O câncer não é uma doença
simples e nem muito menos fácil como todo mundo já sabe. E tudo é pior, a meu
ver, quando se trata de uma criança. Por isso foi impossível não me compadecer de alguma forma. Eu senti suas angústias, medos, anseios, e acima de tudo, seu
amor à vida mesmo quando não parecia haver sentimento algum.
Muitas coisas acontecem
nessa busca do Mark em chegar à montanha. Tal objetivo, na verdade, é o
cumprimento de uma promessa. Só lendo para saber e compreender o porquê de
tanta determinação para alcançar um objetivo. Muitas vezes, no dia a dia, é
comum desistir das coisas, de pessoas... E nem sempre isso é bom. Às vezes é
preciso persistir, confiar mais em si e seguir em frente. É muito difícil, eu
sei, mas nada na vida é fácil. A vida nunca foi e nunca será. E é justamente
essa a principal ideia do livro.
Como não citar e comentar o
incrível Beau? Sim, estou falando de um cachorro que se tornou um dos meus
maiores amores fictícios (julgue-me como quiser). Ele não abandonou o Mark em
momento algum e foi muito tocante observar a cumplicidade dele para com o seu
dono. Lindo lindo e lindo! Houve um momento na história que quase tive um
possível heart attack com o que
poderia vir a acontecer com ele, mas por sorte, deu tudo certo e ele continuou
bem. Ufa!
A forma como a história é
narrada deixou-me bastante satisfeito. O autor intercala as narrativas na
primeira pessoa (Mark) e na terceira pessoa quando detalha o desespero dos pais
do protagonista em busca do mesmo e também o quão complicada está a vida da
Jessie (melhor amiga do Mark). Isso foi algo bastante favorável para o meu
envolvimento com a leitura; deu dinamismo.
Em suma, é um livro muito
bom. Eu não chorei, confesso. Entretanto, fiquei com o coração apertado e aflito em muitos momentos. É uma leitura
bonita, palpável e motivadora. Particularmente, acredito que qualquer leitor irá
curtir a leitura. Possui uma boa narrativa, boas personagens e uma boa
história, sem dúvida. Leia sem medo!
RECOMENDO!
Oi, Leandro! Tudo bem? Ahhhh eu adorei A Mais Pura Verdade! E assim como você: Amei o Beau! AH, EU TAMBÉM IA TENDO UM HEART ATTACK NAQUELA PARTE! KKKKK Mas enfim, esse livro é muito lindo e emocionante. Adorei a resenha! :)
ResponderExcluirAbraço
http://tonylucasblog.blogspot.com.br/
Parabéns pela resenha Lê! Já li A Mais Pura Verdade e amei! Confesso que o livro me arrancou muitas lágrimas. Abraço!
ResponderExcluirwww.newsnessa.com
Como assim você não chorou. Me acabei de chorar no final, quando ela começa a contar para ele o que tinha acontecido. Beau, não é um cachorro, ele é melhor que muitos "humanos". Eu amei esse livro. Parabéns pela resenha, conseguiu expressar o que o autor quis passar com a história.
ResponderExcluirBlog Prefácio
Melhor resenha desse que li até agora é a sua. Não nem palavras...nem sei o que dizer, só quero ler o livro
ResponderExcluirhttp://contodeumlivro.blogspot.com.br/
Oi Leo,
ResponderExcluirJá até separei esse livro aqui, será minha próxima leitura!
Eu já amo esse cachorro sem conhecer.
Essa sensação que você teve, eu senti lendo 'A Culpa é das Estrelas, tanto que eu não chorei também, mas só me senti dessa maneira.
Ótima resenha.
bjs e tenha uma deliciosa semana
Nana - Obsession Valley
Oi, Leandro!
ResponderExcluirLi os primeiros capitulos desse livro e o Mark e o Beau me conquistaram de cara.
Estou muito curiosa para ler a continuação. O livro parece ser muito emocionante.
Adorei a resenha.
Beijos
Construindo Estante || Curta a fan page
Oi Lê!! Finalmente consegui comentar aqui de novo! ^^ Saudades das suas resenhas! E eu também amei esse livro! Concordo com tudo o que você falou, e acho que o autor tem um dom especial de conhecer a mente dos pré-adolescentes, e por isso ficou fácil pra gente sentir tanto e entender tanto o que tava passando pela mente dele. Eu também não chorei, mas houve momentos em que a agonia foi tão grande perto do final que eu tive que parar um pouco, respirar fundo, porque eu tava suando frio, com as mãos geladas, nervooooosa. Beau♥ Eu morro de medo de cachorro mas queria dar um abraço nele! E no Mark também né, claro!
ResponderExcluirBeijos! http://www.trocandodisco.com.br/
Oi Le, tudo bem?
ResponderExcluirSenti a mesma coisa que você. Uma vontade doida de abraçar esse garoto, e o entendi mesmo quando me deu vontade de dar umas sacudidas nele, em especial na cena de Beau. Eu também não chorei, mas o fim me deixou encantada, e torcendo pelo Mark, pra que ele se recuperasse. Sei que ele é apenasum personagem fictício, mas ele representa muitas pessoas que estão passando por isso.
bjus.
Amanda Almeida
http://amanda-almeida.com.br
Oie Le =)
ResponderExcluirEu achei esse livro uma graça. Chorei horrores e fiquei bastante emocionada com a forma que o autor tratou a doença do Mark. O Beu foi um personagem a parte <3!
Ótima resenha!
Beijos;***
Ane Reis.
mydearlibrary | Livros, divagações e outras histórias...
@mydearlibrary
Olá Leandro,
ResponderExcluirJá li esse livro e gostei demais e realmente certos momentos são tensos, logo mais terá resenha dele no blog...abraço.
devoradordeletras.blogspot.com.br
Oi Leandro,tudo bem?
ResponderExcluirPrimeiramente esse é um dos livros que pretendo ler esse ano,adoro histórias emocionantes e que façam chorar,isso significa que a história é muito boa que sentimos profundamente.
Sua resenha ficou ótima,e me deu mais vontade de em breve ler o livro logo.
Beijos
http://nadadecontodefadas.blogspot.com.br/
Oi, Leandro!
ResponderExcluirQuero MUITO ler esse livro. O tema me atrai demais! Além disso, gosto muito de personagens que, apesar de tudo, não assumem uma postura derrotista e que lidam com a dor e a possibilidade da proximidade da morte de uma maneira diferente.
Beijos, Entre Aspas